Pelo Brasil

As brincadeiras brasileiras tem origem nos povos que formaram o Brasil: indígenas, portugueses, africanos e outros povos. E tem pequenas variações por região. Aqui, selecionamos algumas do projeto Mapa do Brincar do Jornal Folha de São Paulo.

  • Coelho sai da toca

    Em roda, o grupo se divide em trios. Dois dos participantes de cada trio dão as mãos e as erguem para fazerem a toca, onde o terceiro integrante senta para ser o coelho.

    Uma criança fica no centro da roda, sem toca.

    Quando ela diz: "Cada coelho na sua toca", todos saem de suas tocas para entrar na do vizinho.

    Nesse momento, a criança que estava no centro tenta roubar a toca de alguém.

    Se conseguir, a pessoa que perdeu a toca vai ao centro da roda e a brincadeira recomeça.

    Os coelhos também podem ficar parados enquanto as tocas se movem. Mas, nesse caso, a frase é diferente. Deve-se dizer: "Toca procura coelho". Caso a criança que está comandando a brincadeira diga a palavra "terremoto", coelhos e tocas devem ser trocados.

  • Boliche de perguntas

    Formam-se dois grupos e cada um tem que derrubar 10 garrafas do campo adversário.
    As garrafas devem ser derrubadas com a bola e dentro delas há perguntas para os participantes.
    Quando uma equipe consegue derrubar as 10 garrafas, ela tem que responder as perguntas que estão dentro. Quem acertar todas ganha.

  • Balança Caixão

    Uma criança abraça uma árvore e as outras fazem uma fila atrás dela.
    Todos ficam se balançando. Quando a brincadeira começa, cada um que está no fim da fila fala os versos abaixo. Depois de falar os versos, o último da fila dá um tapa no bumbum de quem está na frente. Depois, sai correndo e se esconde.
    O último da fila, que estava abraçado à árvore, tem que procurar todos os outros. A última pessoa que ele encontrar será o próximo a abraçar a árvore.
    Letra de música:

    "Balança caixão
    Balança você
    Dá um tapa na bunda
    E vai se esconder"

  • Estátua

    Todos pulam enquanto cantam os versos abaixo. Quando alguém disser "estátua", todos devem ficar parados, "congelados". Quem se mexer sai da brincadeira.

    Verso:

    "Pula, pula, pula
    Pula sem parar
    E numa bela estátua
    Eu vou me transformar
    Estátua!"
    "Pula, pula, pula
    Pula sem parar
    E numa bela estátua
    Eu vou me transformar
    Estátua!"

  • Helicópitero de folha

    Com uma folha de árvore em formato alongado e um graveto.

    Espete o graveto na folha e recorte para fazer um formato de hélice.